Governo Federal vai contratar cerca de 12 mil pessoas para atualizar dados do Bolsa Família


Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Cerca de 12 mil pessoas serão contratadas para realizar a atualização do cadastro do Bolsa Família. Isso foi o que informou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na sexta-feira (3). O programa que havia sido extinto por Jair Bolsonaro (PL) para dar lugar ao Auxílio Brasil foi relançado na quinta-feira (2), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dias pontuou que a iniciativa chega para fazer um “pente-fino” nos dados dos beneficiários, porque foi constatado que cerca de 2,5 milhões de pessoas recebiam o benefício indevidamente.
"Serão contratadas 12 mil pessoas no Brasil inteiro, que serão treinadas para atualização do cadastro", disse. “Para não só termos um cadastro atualizado, tirando quem não tem direito, mas também incluindo pessoas que estavam na fila, tinham direito e não eram atendidas", afirmou o ministro.
Para as famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais.
Em março, segundo o ministro, o programa deve custar ao governo cerca de R$ 14,5 bilhões. O valor médio pago por pessoa será de R$ 260. Serão 24.838.887 beneficiários, que começarão a receber a partir do dia 20 de março.
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