Pai de crianças agredidas tem rede social hackeada e teme perder a guarda das filhas

Por Bahia Notícias 

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O pai das crianças que foram agredidas na praia de Itapuã, no domingo (1°), afirma que teve suas redes sociais hackeadas e teme perder a guarda das filhas. Em entrevista ao Acorda Cidade, o homem, que trabalha como ajudante de carga e descarga, afirmou que se arrepende de ter agido com desespero e que não teve a intenção de machucar as crianças (relembre o caso aqui).
“Eu agir como um pai desesperado, errei em ter corrigido minhas filhas daquela forma, eu deveria ter conversado, ter abraçado, e não ter feito o que fiz. Em nenhum momento eu tive a intenção de machucar, até porque eu amo minhas filhas, está sendo muito difícil passar por esta situação, já falei com meus amigos, mas cada dia que passa está ficando pior”, contou.
"Eu sempre fui uma pessoa que acordei cedo para trabalhar, colocar o pão de cada dia na mesa, levar minhas filhas na escola, e hoje me dói não fazer isso porque não estou com elas. Para onde eu estava indo, eu levava minhas filhas, levava minha família, sempre amei todos. O pessoal está me julgando, estou recebendo ameaças, tive meu Instagram e meu WhatsApp hackeado, criaram um novo perfil como se fosse eu, mas não é o meu perfil de verdade, colocaram uma foto com minha mãe e ainda escreveram: ‘Sou pai e estou arrependido’, creio que foi para ajudar, mas na verdade o perfil não é meu. Inclusive já apaguei várias coisas da minha conta, coloquei como privado, mas criaram esse novo perfil com meu nome e minha foto", disse.
Segundo o pai das crianças, a guarda das filhas é de forma compartilhada, mas atualmente elas estavam morando com ele. “A guarda das crianças é de forma compartilhada, mas elas estavam morando comigo, porque eu sempre cuidei delas, elas são apegadas a mim, então sentiram muito minha falta e moram comigo. Tanto que nos finais de semana, eu levo na casa da mãe delas, mas se eu fosse um monstro, um péssimo pai, eu sei que uma hora dessa eu já estaria morto, porque eu sei que errei, muitas pessoas estão me julgando, muitas pessoas estão também do meu lado, mas reconheço o meu erro e quero minhas filhas de volta”, relatou.
A madrasta das crianças também prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (4), no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, em Feira de Santana (veja aqui). Confira a entrevista completa no Acorda Cidade.
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