Mais de 60% dos secretários de Jerônimo Rodrigues são filiados a partidos da base; veja lista

Por Gabriel Lopes

Foto: Bahia Notícias

Com o primeiro escalão do seu governo definido e os secretários empossados desde o início de janeiro, Jerônimo Rodrigues (PT) agora deve retomar as conversas para fechar a composição de sua gestão. As articulações foram pausadas após os atos antidemocráticos em Brasília, no último dia 8, e o governador da Bahia deve anunciar nos próximos dias os últimos nomes para os segundo e terceiro escalões. No caso das 26 secretarias, - 25 e a chefia de gabinete - pouco mais de 60% foram ocupadas por titulares filiados a partidos políticos.
Com presença forte de petistas, o primeiro escalão também reúne quadros de siglas da base como PSD, MDB, PCdoB, PSB, Avante e PV. O levantamento, realizado pelo Bahia Notícias com base nos dados do Sistema de Filiação Partidária (FILIA) do TSE, encontrou ao menos 17 secretários vinculados a partidos.
Partido do governador Jerônimo Rodrigues, o PT, que já comanda a Bahia há 16 anos, tem na lista os seguintes nomes: Edelvino Góes (Saeb), Afonso Florence (Casa Civil); Adolpho Loyola (chefia de gabinete); Luiz Caetano (Serin); Felipe Feitas (SJDH); Fabya Reis (Seades); Osni Cardoso (SDR); Elisângela Santos Araújo (SPM) e Bruno Monteiro (Secult), filiado pelo PT do Rio Grande do Sul.
A listagem de partidários inclui ainda Sérgio Brito (Seinfra) e Jusmari Oliveira (Sedur), ambos do PSD; Davidson Magalhães (Setre) e Ângela Guimarães (Sepromi), ambos do PCdoB; Ângelo Almeida (SDE), do PSB; Tum Torres (Seagri), do Avante; Maurício Bacelar (Setur), do PV, e Larissa Moraes (SIHS), do MDB. Apesar de não ter vínculo formal com nenhuma legenda atualmente, de acordo com o TSE, José Antônio Gonçalves (Seap) também foi uma indicação do MDB.
Não foram encontrados registros de inscrição partidária para os secretários e secretárias Cláudio Peixoto (Seplan), André Joazeiro (Secti), Marcelo Werner (SSP), André Curvello (Secom), Roberta Santana (Sesab), Adélia Pinheiro (SEC), Manoel Vitório (Sefaz) e Eduardo Sodré Martins (Sema).
Conforme mencionado anteriormente, a análise não incluiu autarquias, empresas e outros órgãos da administração estadual, e se limitou ao primeiro escalão do secretariado.
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