Bruno Reis diz que futuro chefe da SSP é qualificado e ressalta que ele enfrentará um grande desafio

Por Gabriel Lopes / Leonardo Costa

Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), em coletiva de imprensa, na noite de quinta-feira (29), comentou sobre a escolha do delegado da Polícia Federal (PF), Marcelo Werner, para comandar a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), a partir de janeiro, na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). Bruno acredita que o futuro chefe da pasta é qualificado para a função, mas terá um grande desafio.
“Eu tive a oportunidade de conversar com o Marcelo em uma visita à superintendência da Polícia Federal. Ele era o zero dois aqui na Bahia. As notícias que nós temos é que ele tem uma avaliação positiva. Werner é profissional da área, já realizou diversos cursos e tem uma atuação forte, em especial no combate ao narcotráfico. Então, eu desejo a ele toda sorte, sucesso. Já, de antemão, eu coloco a Prefeitura à disposição para gente desenvolver qualquer ação, qualquer parceria. Eu espero que efetivamente ele possa dar uma contribuição decisiva para a gente tirar o Estado da posição que ocupa: campeão nacional da violência. Então, o desafio é grande! Eu espero que ele tenha toda sorte e capacidade para mudar esse quadro e essa realidade”, disse Bruno.
Nesta quinta, o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também anunciou os últimos nomes da Esplanada dos Ministérios (relembre aqui). Na lista, dois deputados do União Brasil, partido de Bruno Reis, além do governador do Amapá, Waldez Goes, que foi indicado pela sigla, estão compondo o governo. Apesar disso, o prefeito da capital baiana disse que o partido não será base formal da gestão Lula.
“A gente sabia que isso poderia ocorrer. O nosso compromisso é com o país. Nós vamos torcer para que o país dê certo. A escolha do presidente não muda em nada a posição do nosso partido que é trabalhar de forma autônoma. Eu acho que o líder Elmar Nascimento já deu declarações nesse sentido. Então, nós vamos seguir votando o que for bom para o país e apoiando o que for bom para o Brasil, mas tendo a liberdade de se posicionar e votar de forma contrária aquilo que nós entendemos que não é bom para a população. Então, o União vai seguir de forma independente no Congresso. Aqui, eu continuo com a mesma postura que vocês já se acostumaram, já conhecem, já viram aí ao longo desses dois anos: trabalhando”, afirmou.
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