Suspeito confesso, mas sem DNA nas vítimas; especialistas apontam inconsistências na versão oficial

_Apesar da confissão de um suspeito, ausência de provas genéticas e a dinâmica do crime levantam dúvidas sobre o triplo homicídio na Praia dos Milionários_

O caso do triplo assassinato ocorrido na Praia dos Milionários, em Ilhéus, completa um mês nesta segunda-feira (15) sem respostas definitivas. Thierry Lima da Silva, de 23 anos, é apontado como autor confesso, mas a investigação enfrenta dúvidas que permanecem sem solução.
Exames realizados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador, não encontraram DNA de Thierry nos corpos das vítimas nem nas três facas analisadas como prováveis armas do crime. Impressões digitais do suspeito e de outros três investigados também não foram detectadas. Novas amostras foram enviadas para análise nesta semana.
Segundo a Polícia Civil, Thierry teria agido sozinho com a intenção de cometer um assalto. De acordo com a versão oficial, ele abordou uma das mulheres com uma faca, e as outras duas teriam sido atacadas ao tentar intervir. Especialistas, porém, consideram a história improvável: “É difícil imaginar que um único homem, armado apenas com uma faca, conseguisse matar três mulheres sem que nenhuma fugisse ou reagisse”, afirmou um perito ouvido pelo jornal Correio.
O inquérito segue em sigilo, enquanto familiares e movimentos sociais continuam cobrando esclarecimentos e justiça. Até agora, o crime permanece como um enigma, com peças que não se encaixam.
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