FAMÍLIA TRANSFORMADA EM “LARANJA”
Segundo os levantamentos, Botelho utilizou como testas de ferro familiares de sua esposa, entre eles: a própria esposa, registrada como diretora; duas cunhadas; a sogra; e o sogro, que vive em estado de saúde debilitado.
De acordo com fontes ligadas às apurações, essas pessoas não possuem qualquer conhecimento técnico ou envolvimento direto com a gestão do Instituto, configurando um esquema de uso de laranjas para mascarar o verdadeiro comando da entidade.
RECURSOS PÚBLICOS NA MIRA
Apesar da fachada familiar, o Instituto Chocolate recebeu verbas públicas expressivas oriundas do Governo Federal, da Prefeitura de Jussari e do Consórcio CIMA. Agora, todos os membros listados como dirigentes respondem legalmente pelos crimes cometidos, mesmo sem terem atuado diretamente na administração.
O MAIS CRUEL: O SOGRO ACAMADO
O ponto mais desumano e revoltante é a inclusão de um idoso debilitado como responsável legal. A situação levanta questionamentos graves: como alguém em condições tão frágeis poderia ser colocado na linha de frente de uma entidade que movimentou recursos públicos?
ESCÂNDALO SEM FIM
O emaranhado de irregularidades envolvendo Erlon Botelho parece não ter fim. A cada nova descoberta, mais fios da teia são puxados, expondo práticas de fraude, manipulação e covardia. A reportagem apurou que novas revelações devem vir à tona nos próximos dias — e prometem ser “nitroglicerina pura”, capaz de derrubar de vez o castelo de cartas sustentado por Botelho.
Por Edcarlos Radialista/Jornalista Investigativo Registro Profissional MTB 0063962-SP