_A obra que mergulha nas escrevivências de uma mulher negra em poesia_
O Museu de Arte da Bahia (MAB) abriu as portas para Meg Heloise lançar seu primeiro livro solo, Na Beira. O evento de lançamento aconteceu na última sexta-feira (13/06), às 18h. A partir do fluxo das águas que constituem a autora e muitas outras mulheres negras, a obra convida o leitor para um mergulho sensível em 45 poemas que relatam experiências e emoções permeados pelo atravessamento de gênero e raça. “Foi um encontro de muito afeto, com a presença da alegria, da poesia e das águas — especialmente aquelas que brotaram dos olhos. Fui muito bem recebida por todos que estavam presentes”, descreve Meg Heloise.
O evento teve início com um bate-papo entre a autora e o ator e humorista baiano Sulivã Bispo, que se se estendeu para uma roda de conversa onde o público também teve lugar de fala. Na sequência, Meg e Sulivã trocaram declamações de poemas do livro, antecipando o gostinho para quem ficou para a sessão de autógrafos e coquetel. Na Beira traz à tona as múltiplas camadas da experiência de uma mulher negra em um país marcado por desigualdades e silenciamentos históricos. “Aspa de um dos presentes”
Meg Heloise, que é doutora em Literatura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), se emocionou no lançamento das suas escrevivências. “Durante o encontro, li os poemas Ogunté e Devir, cujos versos ecoaram naquele espaço e foram acolhidos com sensibilidade pelos ouvintes”, destaca a menina que cresceu fascinada entre os livros na cidade de Nazaré, no Recôncavo Baiano, e escolheu cursar Letras Vernáculas na Universidade Estadual da Bahia (UNEB) para dar vazão à paixão pela literatura. Seguindo o fluxo, a potente coletânea de poesias que entrelaça vivência, ancestralidade, corpo e memória pode ser adquirida no site da editora Segundo Selo.
(17/06/2025)
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